As Vestes da Humildade

Esposo: Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva, minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo como mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados.
Esposa: Eu dormia, mas o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que está batendo:
Esposo: Abre-me, minha irmã, querida minha, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite.
Esposa: Já despi a minha túnica, hei de vestí-la outra vez? Já lavei os pés, tornarei a sujá-los?
(Cântico dos Cânticos 5:1-3)



Baseado no livro, As Vestes da Humildade, de A.W. Tozer, vamos entender um pouco sobre essa passagem de Cantares, onde Salomão fala sobre o Amado e a Noiva.

A  noiva está narrando sua aflição porque seu amado a chamou no meio da noite, para sair com ele,  mas  ela  demorou  a  responder.  Ele dissera  a  ela  que  a  cabeça  dele  estava coberta de orvalho, o cabelo molhado pelas gotas  da  noite,  pois  ele  estivera  colhendo mirra, lírios, e cuidando de suas ovelhas.

Resumidamente,  ela  recorda  que estava belamente vestida para a noite, mas essa  roupa  não  seria  apropriada  para atender  ao  chamado  dele,  pois  ele  queria que  ela  fosse  estar  com  ele,  onde  ele  se encontrava, na sua humildade, trabalhando entre as ovelhas, no serviço das hortas e dos campos. Por fim ela confessa no verso 6: “Abri ao meu amado,  mas  já  ele  se  retirara  e  tinha  ido embora...  busquei-o  mas  não  o  achei; chamei-o, e não me respondeu.”

Quando afinal ela se dispusera a vestir as  roupas  certas,  para  auxiliá-lo  no  serviço humilde, ele já fora embora.

A.W. Tozer chama nossa atenção para as vestes que a igreja tem buscado usar. Muitas estão adornadas por todo tipo de matéria-prima que se possa imaginar. Há conforto de belas cadeiras acolchoadas e cultos sendo transmitidos pela tv, internet, rádio. Mas, como estão o coração dos líderes, das ovelhas...? 

O coração é o altar do Senhor. Tem sido assim? Seu coração tem sido o altar onde o Senhor, com Seu amor, misericórdia, força, graça, habitam? Ou seu coração tem sido altar das bênçãos recebidas e, ou, esperadas? A noiva estava preocupada em se adornar, mas não da forma como Jesus espera que seja o adorno. Ele, o Filho de Deus, se despiu de Sua glória para vestir as vestes da humildade e do serviço. Ele andou no meio daqueles que necessitavam da cura da alma. E nós, por onde temos andado? Com quais intenções? Qual tem sido a luz que reflete nossos olhos?

Pense sobre isso, reflita e, se necessário, conserte sua vida com o nosso Amado.

Que a beleza que há no Espírito de Deus seja a qual em ti reflete.

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O amor...

O amor absoluto e verdadeiro de Deus em Cristo e no Espírito Santo, deixa o homem nú diante de si mesmo. Quando você permite que o Senhor te leve a aprender a Bíblia, a compreender Sua Palavra viva e verdadeira, ela te deixa sem desculpas diante de Deus para qualquer pecado que cometa.


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Vaidade de vaidade...


"[...] Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado", Mateus 12:34-37.

O homem tem uma forte tendência a dizer tudo aquilo que lhe vem a boca sem, antes, filtrar em sua mente. Palavras, assim como pedras, depois de atiradas não tornam mais. Estragos desmedidos têm sido causados diariamente pelo mundo afora, dentro das casas, das famílias, das igrejas devido ao descontrole no falar. 

Me parece que temos vivido pela lei da ofensa! Ganha quem ofende mais e de forma mais cortante. Ganha? Sabe o que, pra mim, é pior? Quando o cargo ou ministério são usados para justificar a(s) ofensa(s). Frases como, "Sou ungido de Deus! Não posso ser tocado!"; "Ai! Ai! Daquele que tocar no meu ministério! Sou menina dos olho de Deus!", e outras no mesmo sentido são liberadas por todos os cantos. 

Ser ungido de Deus não nos dá o direito de atropelar seja quem for. Querem um exemplo bíblico que confirme estas palavras? Vamos a Davi e Saul. Ambos eram ungidos, porém, havia entre eles uma grande diferença! Temor e obediência ao Senhor. Mesmo sendo perseguido e jurado de morte, Davi jamais ousou tocar em Saul ou proferir qualquer palavra contra sua pessoa. Davi não era perfeito, mas foi um homem segundo o coração de Deus. Segundo o coração de Deus porque ouvia, temia, obedecia, amava. Errou? Sim, Davi cometeu erros. Mas a humildade em se humilhar ao Senhor e reconhecer seus erros era um de seus atributos que o fizeram um homem segundo o coração de Deus. (Leia 1 Samuel)

Então, amados em Cristo, que direito temos nós de proferir palavras que entristecem o coração de Deus contra quem quer que seja? Nosso amado Senhor Jesus nos ensina a orar por nossos inimigos. Orar pelos inimigos é abençoá-los, profetizar libertação sobre suas vidas. 

Salomão, no livro de Eclesiastes, nos alerta sobre as vaidades. Vaidade de vaidade... Cuida para que teus pés e teu coração não se levantem, saiam do rio da graça de Deus e se lancem no rio das vaidades.


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Onde estará o seu coração...?


Há algum tempo atrás, Teysi me passou o livro 'Vitória no Deserto', de John Bevere. Ainda o estou lendo, mas gostaria de dividir uma das partes que mais me chamou a atenção, justamente por ser um dos fatos que mais tenho percebido e presenciado atualmente. A citação foi extraída das páginas 27, 28 e 29 do livro. Haverão algumas pequenas modificações e acréscimos que acho pertinentes dos quais extraí do versículo acima citado.

'O  povo  de  Israel  não  buscava  a  Deus,  por isso  não  conheceu  os  seus caminhos.  Ficava  empolgado  vendo  Deus  operar  maravilhas -  e  quem  não  se empolgaria? Vibrava a cada milagre realizado, porque os milagres traziam-lhe benefícios pessoais. 

O alvo para as pessoas eram elas mesmas, e não Deus! E se Deus não se  manifestasse  com  poder,  se  desviavam.  Se  Moisés  estava  no  cume  do monte, faziam festa; ficavam contentes com os benefícios da salvação. 

O povo não tinha desejo ardente de conhecer mais de Deus. Não havia interesse em "prosseguir" e fortalecer um relacionamento mais íntimo com Ele. 

Certa  ocasião,  Deus  ordenou  que  Moisés  descesse  do  monte  e consagrasse  o  povo,  porque  Ele  haveria  de  se  manifestar  no  Sinai  diante  de todo  o  povo,  e  falaria  com  eles  como  falara  com  Moisés.  No  dia  combinado, quando Deus se manifestou em meio a trovões e relâmpagos, o povo fugiu. (Leia Êxodo 20:18-19)

Intercederam  diante  de  Moisés:  "Por  favor,  fale  você  com  Deus  e  nós obedeceremos a tudo o que Ele lhe disser" (paráfrase). Isso indica que queriam apenas receber a Deus, deixando de lado qualquer relacionamento com ele. O povo  não  era  mal  intencionado,  entretanto,  optou  por  querer  obedecer  aos 
mandamentos de Deus, sem se relacionar-se com Ele. Algo que a igreja, o corpo de Cristo tem adotado novamente nos dias atuais.

As  pessoas  buscavam  uma  fórmula  e  não  um  relacionamento, razão por que Deus lhes deu os dez mandamentos. No entanto, ano após ano, e século após século, foram incapazes de guardar os mandamentos de Deus. 

Deus avisou de antemão que elas não obedeceriam as Suas leis gravadas em tábua de pedra, e por isso planejou escrevê-las no coração delas. Com  isso  em  mente,  precisamos  analisar  a  Igreja  nos  dias  de  hoje. Quantos,  por  melhor  intencionados  que  sejam,  procuram  obedecer  aos mandamentos  de  Deus?  Sofremos  sob  o  jugo  de  promessas  não  cumpridas, até que o fardo fica tão pesado que mal conseguimos erguer a voz em oração. Corremos  atrás  de  nossos  pastores,  de  amigos,  de  colegas  de  trabalho, esperando  que  intercedam  a  Deus  em  nosso  favor,  trazendo  uma  palavra  de Deus para nós. Somos como o povo de Israel que quer obedecer às leis sem um  bom  relacionamento  com  o  Senhor.  Erramos  em  nosso  coração!'

Sim..., erramos em nosso coração, assim como o povo de Israel errou tantas e tantas vezes. Assim como os homens vem errando no decorrer dos anos, décadas, séculos. Até quando? Até quando a igreja vai servir ao seu próprio ego? Até quando os irmãos vão conviver entre si como primos distantes, daqueles os quais muitas vezes nem fazemos questão de conhecer tão grande é a distância do grau de parentesco? A mudança de tal situação depende de cada  um. A chave para a mudança, o Senhor a colocou no seu coração.

Que o amor e a doçura do Espírito Santo de Deus quebrantem seu coração e sua mente, em nome de Jesus Cristo, nosso amado Senhor e Salvador.

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Escolha com cuidado as suas sementes

"Veio ainda a palavra do SENHOR a mim, dizendo: Ó tu, filho do homem, assim diz o SENHOR Deus acerca da terra de Israel: Haverá fim! O fim vem sobre os quatro cantos da terra. Agora, vem o fim sobre ti; enviarei sobre a ti a minha ira, e te julgarei segundo os teus caminhos, e farei cair sobre ti todas as tuas abominações. Os meus olhos não te pouparão, nem terei piedade, mas porei sobre ti os teus caminhos, as tuas abominações estará no meio de ti. Sabereis que eu sou o SENHOR." (Ezequiel 7:1-4)


No capítulo 7 do livro de Ezequiel, o Senhor lhe revela o juízo que será feito sobre a terra em tempo oportuno. Este juízo é exposto de forma clara, pois "...te  julgarei segundo os teus caminhos...".

Quando estudamos a Palavra do Senhor e buscamos compreendê-la em sua verdadeira essência, percebemos de forma clara que a vontade do Senhor e, na verdade, bem simples. ele espera de nós temor (respeito), amor e obediência. Se nos propusermos a viver desta forma, estaremos aplicando Sua excelente vontade em toda sua amplitude. O que torna essa escolha difícil? No decorrer de toda a criação vemos o homem inclinando seu coração para si mesmo, para vontades perversas, vaidades. Ao criar o homem, o Senhor o fez puro, mas devido ao pecado o coração foi contaminado e desde então, o homem tem lançado sementes de destruição a longo, médio ou curto prazo.

Observe uma sentença, a qual o Senhor a repete no capítulo 7: "Agora, em breve, derramarei o meu furor sobre ti, julgar-te-ei segundo os teus caminhos e porei sobre ti todas as tuas abominações", verso 8.
O Senhor julgará a terra em juízo. O Senhor exercerá juízo segundo o caminho que cada homem na terra escolher seguir, sobre cada ato que decidir praticar e atitude que decidir tomar em sua existência. Para cada escolha, há consequências.

"[...]ninguém fortalece a sua vida com a sua própria iniquidade". (Ezequiel 7:13) 

Aquele que planta iniquidade, dela colherá. Ao que plantar amor, aquele amor que Cristo veio em humildade nos ensinar, deste amor colherá. A semente é opcional, a colheita não. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas, capítulo 6, nos adverte: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem,  porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas  principalmente aos da família da fé", versos 7 ao 10.

Quais têm sido suas sementes?

Que o amor do Pai, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo e a doce consolação do Espírito Santo de Deus, sejam sobre sua vida.

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Transferência de autoridade

"Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés impôs sobre ele as mãos." (Deuteronômio 34:9)


A Palavra do Senhor nos ensina que liderança, unção e autoridade dados por Deus através do Espírito Santo e de Sua excelente vontade, podem ser passados, transferidos para outra pessoa. O próprio Espírito de Deus é quem conduz esta ação, sendo também Ele quem indica aquele previamente escolhido pelo Senhor para ser abençoado. Não basta querer ser essa pessoa, pois o Senhor é que conhece a verdadeira intenção e disposição do coração do homem.

"Disse Deus a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe, a vista deles, as tuas ordens. Põe sobre ele da tua autoridade, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel." (Números 27:18-20)

Vemos que Josué já possuía o Espírito Santo de Deus - sinal de que o Senhor já vinha trabalhando seu caráter pelo deserto. Deus não é imprudente. Ele não vê como o homem vê. Ele não pensa como o homem pensa. Muitos têm desejado ser como os profetas que o Senhor, por amor e misericórdia, levantou ao longo dos anos. Muitos querem ser vestidos e revestidos dessa autoridade. Mas Deus sonda e pesa os corações. Ele perscruta as intenções do homem, pois muitos querem essa autoridade para sua própria glória, para serem vistos, amados, reconhecidos e até temidos. Acredito também que este é um motivo pelo qual o Senhor nos alerta a não impôr as mãos precipitadamente sobre uma pessoa: "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro", 1 Timóteo 5:22.

Dessa forma, percebemos que o Senhor reforça, mais uma vez, que devemos e precisamos confiar n'Ele e na Sua direção em todo tempo para que não nos precipitemos e saiamos do centro de Sua vontade.

Se tu honras ao Senhor em obediência, espírito e verdade, os quais lhe deram a honra de receber unção vinda da parte de Deus, o próprio Deus jamais o direcionará a dividir ou transferir essa unção para aquele que não quer verdadeiramente horar o Seu Santo Nome.

Outro exemplo é o de Elias e Eliseu, em 1 Reis 19. Elias, cansado da perseguição e da árdua vida de um profeta - sim, o chamado de profeta é árduo, muitas vezes penoso pois deve-se levar a verdade sem contaminação a cada canto que o Senhor julgar necessário -, clama a Deus, e o Pai lhe indica um antecessor segundo a Sua vontade excelente, que foi Eliseu. Eliseu foi ousado, pediu porção dobrada da que tinha Elias, e o Senhor lhe concede. (Veja 2 Reis 2)

Meu querido, minha querida, não basta ser ousado ao pedir, é necessário ter o coração inclinado aos propósitos do Senhor. Se andar por vista, vai achar fascinante ser um profeta, ser um instrumento usado pelo Senhor para ministrar e levar libertação aos cativos. Mas se andar pela humildade de espírito, pelo temor do Senhor, conhecerá profundamente a responsabilidade do chamado. Não digo que deve correr daquilo que o Senhor lhe houver determinado, ou correr atrás daquilo que julga ser o seu chamado, mas sim que deve aprender do Senhor pelo Seu Espírito, pois somente Ele saberá lhe dar o lugar que, primeiro, nasceu no Seu coração para o seu coração. 

Por que o Senhor consumiu a Uzá quando este estendeu a mão à arca para a segurar?

"Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus." (1 Crônicas 13:9-10)

A intenção de Uzá era boa, pois ele achou que a arca iria ao chão. Então, porque o Senhor o feriu? Por que aquele não era o lugar de Uzá. Não cabia a Uzá tocar na Arca da Aliança de Deus, por melhores que fossem as suas intenções. Não cabe a nós assumir um lugar, posição que não nos foi delegado pelo Senhor. Cabe a nós ouvir a Sua voz e obedecer, pois somente Ele sabe aquilo que podemos suportar. Deixe-O te conduzir.

Que a suave e doce voz do Senhor, vinda de Seu Espírito seja a voz que o conduz aos lugares determinados pelo Pai para que, dentro de Sua vontade, seu trabalho dê frutos que glorifiquem ao Senhor e a Ele celebrem. Em nome de Jesus, amém.


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"Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como meio dia. O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam. O teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável", Isaías 58:6-12.

Aprendi de forma bem superficial como jejuar no início da minha conversão. Sabia apenas que deveria tirar algum alimento por um certo período; deveria evitar ao máximo ficar nervosa, irada ou falar qualquer palavra  torpe, e quando terminasse esse período, deveria orar ao Senhor Deus, entregando esse jejum. E você, como aprendeu?

Hoje, depois de aproximadamente cinco anos de conversão, aprendi realmente a jejuar. Vejo com isso como a misericórdia do Senhor, de fato, excede nosso entendimento. O Senhor, em todo seu amor e graça, recebeu desde o princípio cada jejum que fiz, e não tenho dúvidas quanto a isso. Por várias vezes acabava quebrando o jejum, por distração na maioria delas! E novamente iniciava o jejum! Mas hoje quando me deparei com esse texto acima citado, meus olhos se abriram mais. Me pergunto por que ele não é citado para os novos convertidos... Bem, se o é, não foi o caso das igrejas por onde passei. 

Vejo muitas vezes vários cristãos anunciando pra Deus e o mundo que estão em jejum, em consagração. E sempre me lembro do livro de Daniel, de suas orações e momentos de intimidade com o Pai, os quais não eram anunciados aos quatro cantos do mundo. Me lembro de Jesus, indo ao deserto, ao jardim, para ter também momentos de intimidade com o Pai e, mais uma vez, não o vejo anunciando isso para Deus e todo mundo. Momento de intimidade com o Pai... Intimidade. 

Aí, me pergunto! De que adianta guardar jejum se não guarda a língua? De que adianta se abster de alimentos ou seja lá do que for, se vive com o dedo pronto a ser apontado para o próximo? De que adianta abrir a boca até no canto pra dizer que tá no jejum de Daniel, de Ester, de sei lá o que, se não sabe nem mesmo o que se envergonhar pelos próprios pecados e andar em amor?

"[...]como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, dizendo: Por que jejuamos nós, e Tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e Tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem aflija a sua alma, incline sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR?", Isaías 58:2-5.

Precisa dizer mais?

Que o amor, graça, misericórdia e entendimento que procedem do Pai no Filho e no Espírito de Deus, sejam sobre sua vida. Em nome de Jesus, amém.

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Reflexão sobre o deserto, retirada do livro 'Vitória no Deserto', escrito pelo pastor John Bevere - o mesmo é também autor do livro 'A Isca de Satanás'.

"O  deserto,  com  toda  sua  aridez,  elimina  os murmuradores,  os  rebeldes  e os  contendores;  a  purificação  é  feita  da  mesma forma como se separa a palha do grão.
Aqueles que buscam apenas os benefícios da promessa, e não buscam o "dono das promessas", por certo morrerão no deserto. Uma coisa é buscar o Senhor  por  aquilo  que  Ele  pode  nos  dar;  outra  bem  diferente  é  buscá-Lo  por aquilo que Ele é! No primeiro caso, busca-se o benefício, e o motivo é o egoísmo.  Um  relacionamento  fraco  e  imaturo  é  tudo  o  que  se  espera  como  fruto dessa  motivação.  Agora,  quando  se  busca  o  Senhor  por  aquilo  que  Ele  é, constrói-se um relacionamento sólido, forte e durável!"


Deserto é lugar de conhecimento, intimidade. Conhece-se a si mesmo. Conhece-se ao Senhor. Nada escapa do deserto. É o lugar onde o verdadeiro eu vem à tona e submerge sem máscaras, ou convenções.

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