Vencendo os Inimigos do Crescimento Espiritual.

A sabedoria nos revela que o Senhor é a fonte de todo crescimento espiritual. E, também, que nem todo progresso espiritual acontece sem oposição e que tal oposição virá, às vezes, por meio de pessoas.
Por isso, à medida que crescemos espiritualmente - o que nós todos, obviamente, deveríamos fazer - devemos agir com discernimento.
Se formos discípulos sábios, saberemos distinguir que a origem de muitos ataques verbais é, na verdade, um ataque de nossos adversários espirituais.
Assim, podemos perceber a verdade de Efésios 6.12, que nos revela que "nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão".
Por meio de um sábio discernimento, poderemos reconhecer o ataque do inimigo, uma vez que este usa outras pessoas para nos aborrecer, irar ou desanimar. Ter em mente que a pessoa que nos ataca não é nossa inimiga nos ajudará a prosseguir no caminho do crescimento espiritual.
Há algumas maneiras de se vencer os ataques do inimigo.
Em primeiro lugar, entender que ser sábio é estudar um assunto antes de tomar qualquer decisão e não comentá-lo com ninguém até ter a certeza da vontade do Senhor sobre o mesmo (Neemias 2:12-16).
Em segundo lugar, esperar ser maltratado, em vez de se surpreender, ou se desanimar com isso, quando estiver trabalhando na obra de Deus (Neemias 2:19).
Em terceiro lugar, ter consciência de que qualquer demonstração de ajuda dada ao povo de Deus irritará nosso adversário espiritual e reconhecer que muitas inimizades são espiritualmente motivadas (Neemias 2:10).
E, finalmente, perceber e rejeitar toda profecia negativa vinda de fontes suspeitas (Neemias 6:12).

Fé Viva.

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Pão Diário - Expectativa.

Leitura Bíblia: João 4:46-53.

A Palavra do Senhor é verdadeira; Ele é fiel em tudo o que faz. Sl. 33:4.

Se a história que você acabou de ler fizesse parte de um seriado, daqueles em capítulos na imprensa ou na televisão, o autor certamente interromperia a narrativa após o versículo 50 com algo como:
"Como o oficial encontrará seu filho? Não perca o próximo capítulo!"
Para João, o que importava não era deixar o leitor nessa expectativa, mas aquele oficial certamento passou por essa sensação. Entre o encontro com Jesus e o reencontro com seu filho havia uma viagem de Caná a Cafarnaum, e o texto diz que ele só chegou ao destino no dia seguinte.
Aflito como estava pela cura do filho, imagino a tensão que ele sentiu nesse intervalo. O relato diz apenas que ele confiou na palavra de Jesus, apesar de Jesus lhe ter negado seu primeiro pedido - de acompanhá-lo até o lugar.
É verdade que, com isso, Jesus transmitiu segurança ao mostrar tranquilamente que sabia o que estava dizendo e fazendo. Se o acompanhasse, a expectativa talvez não fosse menor: Jesus vai examinar o rapaz - será que vai conseguir fazer algo? Aqui o homem já partiu com a promessa de atendimento - mas era apenas uma promessa, nada visível.
Para nós, levanta-se diante dessa história a questão de como lidamos com as promessas de Deus, porque Ele também não nos acompanha visivelmente. No entanto, ao ler a bíblia, encontramos com frequência suas promessas para nós - não necessariamente de cura de doenças, como aqui, mas do seu cuidado com nossa vida e de orientação para ela, de seu amor e misericórdia diante de nossas debilidades e falhas. Mas ainda, para nos tornar cada vez mais semelhantes a ele mesmo (2Pe.1:4).
O procedimento daquele oficial pode ensinar-nos a ficar tranquilos a respeito do que Deus promete, mesmo se durante algum tempo ainda ficarmos sem enxergar nada, porque, como diz o versículo em destaque, Deus é fiel e sua Palavra não falha.

A confiança tranquila em Deus também é uma forma de adorá-Lo.

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Pão Diário - Construa Pontes.

Leitura Bíblica: Neemias 2:1-20.

A obra é grande e extensa e estamos separados, distantes uns dos outros, ao longo do muro. Do lugar de onde ouvirem o som da trombeta, juntem-se a nós ali. Nosso Deus lutará por nós!
(Ne. 4:19-20)


Neemias não foi somente o reconstrutor dos muros de Jerusalém, uma importante missão que recebera de Deus. Ele sabia que sozinho não seria capaz de realizar tal obra e assim tornou-se um grande construtor de "pontes" entre as pessoas, conforme vimos no texto de hoje. Sofreram oposição, alguns desanimaram e ainda havia a ameaça de uma batalha, mas ele uniu o povo para que a obra fosse terminada.
Vivemos em um mundo contraditório. Enquanto as grandes empresas e nações tratam de associar, a cada dia mais pessoas vão entrando em um processo de isolamento.
Poucos são os motivos que levam as pessoas a sair de casa, menos ainda os que fazem relacionar-se umas com as outras. As casas estão bem equipadas com televisores, DVDs,
som da última geração, jogos ultramodernos e computadores que se conectam com o mundo. Tudo isso traz um sentimento de autossuficiência, a ponto de muitos pensarem que não precisam de mais ninguém. Esta situação já atingiu os cristãos - nem todos dão a devida atenção aos relacionamentos com os irmãos, um dos grandes tesouros da vida cristã.
O cristão vive num ambiente hostil e a união é o segredo que nos garantirá a vitória em Cristo Jesus.
Portanto, ainda antes de iniciarmos a construção dos "muros" - uma tarefa ou alguma obra para o nosso Deus - deveríamos iniciar a recostrução das pontes entre nós.
Para isso, perdoe antigas ofensas ou peça perdão pelas que cometeu; gaste mais tempo conversando com as pessoas; visite-as; prepare um jantar e convide alguém que conhece há anos, mas só vê de vez em quando... Enfim, sejamos construtores de pontes - elas garantem nossa união e nos ajudam quando as adversidades abalam nossa vida.

Construir muros é mais fácil; construir pontes é mais importante.

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