A Dança Profética

Pela direção do Senhor comecei a frequentar outra igreja há algum tempo. Desde que comecei a ir nessa igreja, o Espírito Santo de Deus tem me movido novamente na dança profética. 

Dançando pelo Espírito de Deus
O louvor é feito pelo filho da pastora que recebeu do Senhor a visão dessa igreja. Os pastores são muito simples, mas o mover do Espírito de Deus na vida deles é uma coisa linda! Quando a adoração começa, o fluir do Espírito vem sobre mim e é uma sensação que só quem a vive sabe dizer! Não dá pra descrever e manter a fidelidade dos sentimentos… É como dançar sobre as nuvens, embalada pelo vento! Simplesmente flui do Espírito Santo de Deus para o Pai…! Movimentos que você nunca aprendeu fluem com tamanha naturalidade e autoridade que só o Espírito de Deus podem te revestir, em amor e graça vindos do Pai!

Ah…, como sentia saudades de dançar pelo Espírito Santo para o Pai! É uma dádiva do Senhor! Um presente precioso que jamais deve ser perdido ou guardado, mas sempre dado em alegria ao Santo Deus!
Se você vem sentindo uma vontade incontrolável de dançar e fazer movimentos suaves, os quais jamais aprendeu na vida, deixe fluir. É o Espírito de Deus que habita em ti querendo render louvores e adoração ao Pai através da sua vida! E isso, é um presente sem preço.
A dança é Tua, Senhor. É de Ti que ela nasce!

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Jesus Culture


Esse louvor, em  especial, tem falado muito comigo de alguns dias pra cá. Sempre o escuto, e ontem à noite comecei a me perguntar porque resolvi ouvir mais louvores de bandas estrangeiras... Eu não tinha esse hábito! Então o Espírito Santo me respondeu: 'Por que você pode não entender tudo, mas os escuta em espírito'. Realmente... Não entendo tanto porque não sei inglês o suficiente pra falar e entender tudo tranquilamente, mas sei o suficiente pra receber a mensagem do Senhor em meu espírito através do Seu Espírito!

Coisas que só o Senhor Deus sabe e faz em nosso coração!

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Visão de um vaso

Hoje, durante o louvor na igreja, o Espírito Santo de Deus me tomou de uma tal forma, que comecei a fazer a dança profética. No meio dos movimentos, conforme dançava o Espírito através da minha vida, tive a visão de um vaso de barro sendo colocado na minha mão direita. E o Espírito me disse: “Gire o vaso sobre sua mão direita, e com sua mão esquerda toque-o enquanto gira”. Obedeci, e a medida que o vaso girava na minha mão, ele ia ficando dourado! E o Senhor disse: “Restauração”. Eu só sabia, dentro de mim, que era pra não largar o vaso... Aí trouxe ele pra perto do meu peito, então continuei a cantar o outro louvor que começou.
Me senti tão leve depois disso… Chorei tanto por esses dias, tanto... E fiquei alegre por essa visão, pois creio que o Senhor está trabalhando na promessa que me fez!
Obrigada, Pai. 

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As Vestes da Humildade

Esposo: Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva, minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo como mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados.
Esposa: Eu dormia, mas o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que está batendo:
Esposo: Abre-me, minha irmã, querida minha, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite.
Esposa: Já despi a minha túnica, hei de vestí-la outra vez? Já lavei os pés, tornarei a sujá-los?
(Cântico dos Cânticos 5:1-3)



Baseado no livro, As Vestes da Humildade, de A.W. Tozer, vamos entender um pouco sobre essa passagem de Cantares, onde Salomão fala sobre o Amado e a Noiva.

A  noiva está narrando sua aflição porque seu amado a chamou no meio da noite, para sair com ele,  mas  ela  demorou  a  responder.  Ele dissera  a  ela  que  a  cabeça  dele  estava coberta de orvalho, o cabelo molhado pelas gotas  da  noite,  pois  ele  estivera  colhendo mirra, lírios, e cuidando de suas ovelhas.

Resumidamente,  ela  recorda  que estava belamente vestida para a noite, mas essa  roupa  não  seria  apropriada  para atender  ao  chamado  dele,  pois  ele  queria que  ela  fosse  estar  com  ele,  onde  ele  se encontrava, na sua humildade, trabalhando entre as ovelhas, no serviço das hortas e dos campos. Por fim ela confessa no verso 6: “Abri ao meu amado,  mas  já  ele  se  retirara  e  tinha  ido embora...  busquei-o  mas  não  o  achei; chamei-o, e não me respondeu.”

Quando afinal ela se dispusera a vestir as  roupas  certas,  para  auxiliá-lo  no  serviço humilde, ele já fora embora.

A.W. Tozer chama nossa atenção para as vestes que a igreja tem buscado usar. Muitas estão adornadas por todo tipo de matéria-prima que se possa imaginar. Há conforto de belas cadeiras acolchoadas e cultos sendo transmitidos pela tv, internet, rádio. Mas, como estão o coração dos líderes, das ovelhas...? 

O coração é o altar do Senhor. Tem sido assim? Seu coração tem sido o altar onde o Senhor, com Seu amor, misericórdia, força, graça, habitam? Ou seu coração tem sido altar das bênçãos recebidas e, ou, esperadas? A noiva estava preocupada em se adornar, mas não da forma como Jesus espera que seja o adorno. Ele, o Filho de Deus, se despiu de Sua glória para vestir as vestes da humildade e do serviço. Ele andou no meio daqueles que necessitavam da cura da alma. E nós, por onde temos andado? Com quais intenções? Qual tem sido a luz que reflete nossos olhos?

Pense sobre isso, reflita e, se necessário, conserte sua vida com o nosso Amado.

Que a beleza que há no Espírito de Deus seja a qual em ti reflete.

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O amor...

O amor absoluto e verdadeiro de Deus em Cristo e no Espírito Santo, deixa o homem nú diante de si mesmo. Quando você permite que o Senhor te leve a aprender a Bíblia, a compreender Sua Palavra viva e verdadeira, ela te deixa sem desculpas diante de Deus para qualquer pecado que cometa.


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Vaidade de vaidade...


"[...] Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado", Mateus 12:34-37.

O homem tem uma forte tendência a dizer tudo aquilo que lhe vem a boca sem, antes, filtrar em sua mente. Palavras, assim como pedras, depois de atiradas não tornam mais. Estragos desmedidos têm sido causados diariamente pelo mundo afora, dentro das casas, das famílias, das igrejas devido ao descontrole no falar. 

Me parece que temos vivido pela lei da ofensa! Ganha quem ofende mais e de forma mais cortante. Ganha? Sabe o que, pra mim, é pior? Quando o cargo ou ministério são usados para justificar a(s) ofensa(s). Frases como, "Sou ungido de Deus! Não posso ser tocado!"; "Ai! Ai! Daquele que tocar no meu ministério! Sou menina dos olho de Deus!", e outras no mesmo sentido são liberadas por todos os cantos. 

Ser ungido de Deus não nos dá o direito de atropelar seja quem for. Querem um exemplo bíblico que confirme estas palavras? Vamos a Davi e Saul. Ambos eram ungidos, porém, havia entre eles uma grande diferença! Temor e obediência ao Senhor. Mesmo sendo perseguido e jurado de morte, Davi jamais ousou tocar em Saul ou proferir qualquer palavra contra sua pessoa. Davi não era perfeito, mas foi um homem segundo o coração de Deus. Segundo o coração de Deus porque ouvia, temia, obedecia, amava. Errou? Sim, Davi cometeu erros. Mas a humildade em se humilhar ao Senhor e reconhecer seus erros era um de seus atributos que o fizeram um homem segundo o coração de Deus. (Leia 1 Samuel)

Então, amados em Cristo, que direito temos nós de proferir palavras que entristecem o coração de Deus contra quem quer que seja? Nosso amado Senhor Jesus nos ensina a orar por nossos inimigos. Orar pelos inimigos é abençoá-los, profetizar libertação sobre suas vidas. 

Salomão, no livro de Eclesiastes, nos alerta sobre as vaidades. Vaidade de vaidade... Cuida para que teus pés e teu coração não se levantem, saiam do rio da graça de Deus e se lancem no rio das vaidades.


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Onde estará o seu coração...?


Há algum tempo atrás, Teysi me passou o livro 'Vitória no Deserto', de John Bevere. Ainda o estou lendo, mas gostaria de dividir uma das partes que mais me chamou a atenção, justamente por ser um dos fatos que mais tenho percebido e presenciado atualmente. A citação foi extraída das páginas 27, 28 e 29 do livro. Haverão algumas pequenas modificações e acréscimos que acho pertinentes dos quais extraí do versículo acima citado.

'O  povo  de  Israel  não  buscava  a  Deus,  por isso  não  conheceu  os  seus caminhos.  Ficava  empolgado  vendo  Deus  operar  maravilhas -  e  quem  não  se empolgaria? Vibrava a cada milagre realizado, porque os milagres traziam-lhe benefícios pessoais. 

O alvo para as pessoas eram elas mesmas, e não Deus! E se Deus não se  manifestasse  com  poder,  se  desviavam.  Se  Moisés  estava  no  cume  do monte, faziam festa; ficavam contentes com os benefícios da salvação. 

O povo não tinha desejo ardente de conhecer mais de Deus. Não havia interesse em "prosseguir" e fortalecer um relacionamento mais íntimo com Ele. 

Certa  ocasião,  Deus  ordenou  que  Moisés  descesse  do  monte  e consagrasse  o  povo,  porque  Ele  haveria  de  se  manifestar  no  Sinai  diante  de todo  o  povo,  e  falaria  com  eles  como  falara  com  Moisés.  No  dia  combinado, quando Deus se manifestou em meio a trovões e relâmpagos, o povo fugiu. (Leia Êxodo 20:18-19)

Intercederam  diante  de  Moisés:  "Por  favor,  fale  você  com  Deus  e  nós obedeceremos a tudo o que Ele lhe disser" (paráfrase). Isso indica que queriam apenas receber a Deus, deixando de lado qualquer relacionamento com ele. O povo  não  era  mal  intencionado,  entretanto,  optou  por  querer  obedecer  aos 
mandamentos de Deus, sem se relacionar-se com Ele. Algo que a igreja, o corpo de Cristo tem adotado novamente nos dias atuais.

As  pessoas  buscavam  uma  fórmula  e  não  um  relacionamento, razão por que Deus lhes deu os dez mandamentos. No entanto, ano após ano, e século após século, foram incapazes de guardar os mandamentos de Deus. 

Deus avisou de antemão que elas não obedeceriam as Suas leis gravadas em tábua de pedra, e por isso planejou escrevê-las no coração delas. Com  isso  em  mente,  precisamos  analisar  a  Igreja  nos  dias  de  hoje. Quantos,  por  melhor  intencionados  que  sejam,  procuram  obedecer  aos mandamentos  de  Deus?  Sofremos  sob  o  jugo  de  promessas  não  cumpridas, até que o fardo fica tão pesado que mal conseguimos erguer a voz em oração. Corremos  atrás  de  nossos  pastores,  de  amigos,  de  colegas  de  trabalho, esperando  que  intercedam  a  Deus  em  nosso  favor,  trazendo  uma  palavra  de Deus para nós. Somos como o povo de Israel que quer obedecer às leis sem um  bom  relacionamento  com  o  Senhor.  Erramos  em  nosso  coração!'

Sim..., erramos em nosso coração, assim como o povo de Israel errou tantas e tantas vezes. Assim como os homens vem errando no decorrer dos anos, décadas, séculos. Até quando? Até quando a igreja vai servir ao seu próprio ego? Até quando os irmãos vão conviver entre si como primos distantes, daqueles os quais muitas vezes nem fazemos questão de conhecer tão grande é a distância do grau de parentesco? A mudança de tal situação depende de cada  um. A chave para a mudança, o Senhor a colocou no seu coração.

Que o amor e a doçura do Espírito Santo de Deus quebrantem seu coração e sua mente, em nome de Jesus Cristo, nosso amado Senhor e Salvador.

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Escolha com cuidado as suas sementes

"Veio ainda a palavra do SENHOR a mim, dizendo: Ó tu, filho do homem, assim diz o SENHOR Deus acerca da terra de Israel: Haverá fim! O fim vem sobre os quatro cantos da terra. Agora, vem o fim sobre ti; enviarei sobre a ti a minha ira, e te julgarei segundo os teus caminhos, e farei cair sobre ti todas as tuas abominações. Os meus olhos não te pouparão, nem terei piedade, mas porei sobre ti os teus caminhos, as tuas abominações estará no meio de ti. Sabereis que eu sou o SENHOR." (Ezequiel 7:1-4)


No capítulo 7 do livro de Ezequiel, o Senhor lhe revela o juízo que será feito sobre a terra em tempo oportuno. Este juízo é exposto de forma clara, pois "...te  julgarei segundo os teus caminhos...".

Quando estudamos a Palavra do Senhor e buscamos compreendê-la em sua verdadeira essência, percebemos de forma clara que a vontade do Senhor e, na verdade, bem simples. ele espera de nós temor (respeito), amor e obediência. Se nos propusermos a viver desta forma, estaremos aplicando Sua excelente vontade em toda sua amplitude. O que torna essa escolha difícil? No decorrer de toda a criação vemos o homem inclinando seu coração para si mesmo, para vontades perversas, vaidades. Ao criar o homem, o Senhor o fez puro, mas devido ao pecado o coração foi contaminado e desde então, o homem tem lançado sementes de destruição a longo, médio ou curto prazo.

Observe uma sentença, a qual o Senhor a repete no capítulo 7: "Agora, em breve, derramarei o meu furor sobre ti, julgar-te-ei segundo os teus caminhos e porei sobre ti todas as tuas abominações", verso 8.
O Senhor julgará a terra em juízo. O Senhor exercerá juízo segundo o caminho que cada homem na terra escolher seguir, sobre cada ato que decidir praticar e atitude que decidir tomar em sua existência. Para cada escolha, há consequências.

"[...]ninguém fortalece a sua vida com a sua própria iniquidade". (Ezequiel 7:13) 

Aquele que planta iniquidade, dela colherá. Ao que plantar amor, aquele amor que Cristo veio em humildade nos ensinar, deste amor colherá. A semente é opcional, a colheita não. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas, capítulo 6, nos adverte: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem,  porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas  principalmente aos da família da fé", versos 7 ao 10.

Quais têm sido suas sementes?

Que o amor do Pai, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo e a doce consolação do Espírito Santo de Deus, sejam sobre sua vida.

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Transferência de autoridade

"Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés impôs sobre ele as mãos." (Deuteronômio 34:9)


A Palavra do Senhor nos ensina que liderança, unção e autoridade dados por Deus através do Espírito Santo e de Sua excelente vontade, podem ser passados, transferidos para outra pessoa. O próprio Espírito de Deus é quem conduz esta ação, sendo também Ele quem indica aquele previamente escolhido pelo Senhor para ser abençoado. Não basta querer ser essa pessoa, pois o Senhor é que conhece a verdadeira intenção e disposição do coração do homem.

"Disse Deus a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe, a vista deles, as tuas ordens. Põe sobre ele da tua autoridade, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel." (Números 27:18-20)

Vemos que Josué já possuía o Espírito Santo de Deus - sinal de que o Senhor já vinha trabalhando seu caráter pelo deserto. Deus não é imprudente. Ele não vê como o homem vê. Ele não pensa como o homem pensa. Muitos têm desejado ser como os profetas que o Senhor, por amor e misericórdia, levantou ao longo dos anos. Muitos querem ser vestidos e revestidos dessa autoridade. Mas Deus sonda e pesa os corações. Ele perscruta as intenções do homem, pois muitos querem essa autoridade para sua própria glória, para serem vistos, amados, reconhecidos e até temidos. Acredito também que este é um motivo pelo qual o Senhor nos alerta a não impôr as mãos precipitadamente sobre uma pessoa: "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro", 1 Timóteo 5:22.

Dessa forma, percebemos que o Senhor reforça, mais uma vez, que devemos e precisamos confiar n'Ele e na Sua direção em todo tempo para que não nos precipitemos e saiamos do centro de Sua vontade.

Se tu honras ao Senhor em obediência, espírito e verdade, os quais lhe deram a honra de receber unção vinda da parte de Deus, o próprio Deus jamais o direcionará a dividir ou transferir essa unção para aquele que não quer verdadeiramente horar o Seu Santo Nome.

Outro exemplo é o de Elias e Eliseu, em 1 Reis 19. Elias, cansado da perseguição e da árdua vida de um profeta - sim, o chamado de profeta é árduo, muitas vezes penoso pois deve-se levar a verdade sem contaminação a cada canto que o Senhor julgar necessário -, clama a Deus, e o Pai lhe indica um antecessor segundo a Sua vontade excelente, que foi Eliseu. Eliseu foi ousado, pediu porção dobrada da que tinha Elias, e o Senhor lhe concede. (Veja 2 Reis 2)

Meu querido, minha querida, não basta ser ousado ao pedir, é necessário ter o coração inclinado aos propósitos do Senhor. Se andar por vista, vai achar fascinante ser um profeta, ser um instrumento usado pelo Senhor para ministrar e levar libertação aos cativos. Mas se andar pela humildade de espírito, pelo temor do Senhor, conhecerá profundamente a responsabilidade do chamado. Não digo que deve correr daquilo que o Senhor lhe houver determinado, ou correr atrás daquilo que julga ser o seu chamado, mas sim que deve aprender do Senhor pelo Seu Espírito, pois somente Ele saberá lhe dar o lugar que, primeiro, nasceu no Seu coração para o seu coração. 

Por que o Senhor consumiu a Uzá quando este estendeu a mão à arca para a segurar?

"Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus." (1 Crônicas 13:9-10)

A intenção de Uzá era boa, pois ele achou que a arca iria ao chão. Então, porque o Senhor o feriu? Por que aquele não era o lugar de Uzá. Não cabia a Uzá tocar na Arca da Aliança de Deus, por melhores que fossem as suas intenções. Não cabe a nós assumir um lugar, posição que não nos foi delegado pelo Senhor. Cabe a nós ouvir a Sua voz e obedecer, pois somente Ele sabe aquilo que podemos suportar. Deixe-O te conduzir.

Que a suave e doce voz do Senhor, vinda de Seu Espírito seja a voz que o conduz aos lugares determinados pelo Pai para que, dentro de Sua vontade, seu trabalho dê frutos que glorifiquem ao Senhor e a Ele celebrem. Em nome de Jesus, amém.


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"Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como meio dia. O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam. O teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável", Isaías 58:6-12.

Aprendi de forma bem superficial como jejuar no início da minha conversão. Sabia apenas que deveria tirar algum alimento por um certo período; deveria evitar ao máximo ficar nervosa, irada ou falar qualquer palavra  torpe, e quando terminasse esse período, deveria orar ao Senhor Deus, entregando esse jejum. E você, como aprendeu?

Hoje, depois de aproximadamente cinco anos de conversão, aprendi realmente a jejuar. Vejo com isso como a misericórdia do Senhor, de fato, excede nosso entendimento. O Senhor, em todo seu amor e graça, recebeu desde o princípio cada jejum que fiz, e não tenho dúvidas quanto a isso. Por várias vezes acabava quebrando o jejum, por distração na maioria delas! E novamente iniciava o jejum! Mas hoje quando me deparei com esse texto acima citado, meus olhos se abriram mais. Me pergunto por que ele não é citado para os novos convertidos... Bem, se o é, não foi o caso das igrejas por onde passei. 

Vejo muitas vezes vários cristãos anunciando pra Deus e o mundo que estão em jejum, em consagração. E sempre me lembro do livro de Daniel, de suas orações e momentos de intimidade com o Pai, os quais não eram anunciados aos quatro cantos do mundo. Me lembro de Jesus, indo ao deserto, ao jardim, para ter também momentos de intimidade com o Pai e, mais uma vez, não o vejo anunciando isso para Deus e todo mundo. Momento de intimidade com o Pai... Intimidade. 

Aí, me pergunto! De que adianta guardar jejum se não guarda a língua? De que adianta se abster de alimentos ou seja lá do que for, se vive com o dedo pronto a ser apontado para o próximo? De que adianta abrir a boca até no canto pra dizer que tá no jejum de Daniel, de Ester, de sei lá o que, se não sabe nem mesmo o que se envergonhar pelos próprios pecados e andar em amor?

"[...]como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, dizendo: Por que jejuamos nós, e Tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e Tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem aflija a sua alma, incline sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR?", Isaías 58:2-5.

Precisa dizer mais?

Que o amor, graça, misericórdia e entendimento que procedem do Pai no Filho e no Espírito de Deus, sejam sobre sua vida. Em nome de Jesus, amém.

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Reflexão sobre o deserto, retirada do livro 'Vitória no Deserto', escrito pelo pastor John Bevere - o mesmo é também autor do livro 'A Isca de Satanás'.

"O  deserto,  com  toda  sua  aridez,  elimina  os murmuradores,  os  rebeldes  e os  contendores;  a  purificação  é  feita  da  mesma forma como se separa a palha do grão.
Aqueles que buscam apenas os benefícios da promessa, e não buscam o "dono das promessas", por certo morrerão no deserto. Uma coisa é buscar o Senhor  por  aquilo  que  Ele  pode  nos  dar;  outra  bem  diferente  é  buscá-Lo  por aquilo que Ele é! No primeiro caso, busca-se o benefício, e o motivo é o egoísmo.  Um  relacionamento  fraco  e  imaturo  é  tudo  o  que  se  espera  como  fruto dessa  motivação.  Agora,  quando  se  busca  o  Senhor  por  aquilo  que  Ele  é, constrói-se um relacionamento sólido, forte e durável!"


Deserto é lugar de conhecimento, intimidade. Conhece-se a si mesmo. Conhece-se ao Senhor. Nada escapa do deserto. É o lugar onde o verdadeiro eu vem à tona e submerge sem máscaras, ou convenções.

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De que maneira?

"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua Palavra.
De todo coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos.
Guardo no coração as Tuas Palavras, para não pecar contra Ti.
Bendito és Tu, SENHOR; ensina-me os Teus preceitos.
Mais me regozijo com o caminho dos Teus mandamentos do que com todas as riquezas.
Meditarei nos Teus preceitos e às Tuas veredas terei respeito.
Terei prazer nos Teus decretos; não me esquecerei deles."
(Salmos 119:9-12; 14-16)

Ouve-me, oh Pai... Preciso de Ti.
Não precisamos de rituais mirabulosos para perceber e entender o que o Senhor quer nos passar. Não precisamos nos martirizar, nos castigar, beber diariamente do cálice da culpa eterna que impõe o sentimento de indignidade de se aproximar do Pai, do Filho, do Espírito de Deus. Não precisamos apalpar no escuro, em busca de uma saída para se chegar até o Pai. Precisamos, na verdade, é de algo bem simples, mas que por algum motivo, não tem sido apresentado dessa forma para as ovelhas, futuros pastores, líderes, levitas, missionários. Como o Senhor tem sido, ou foi apresentado a você? Um Deus distante que castiga vorazmente se falharmos em algum momento? Um Deus que merece ouvir frases feitas porque certamente é isso que Lhe agrada? Um Deus que não aceita suas palavras se você cair em pecado e se arrepender deles? Um Deus que não aceita suas lágrimas?

"De todo o coração Te busquei...", parece difícil? Bem, dependendo da forma como o Senhor tem sido apresentado, acaba perdendo sua simplicidade para dar lugar a muitos rituais, digamos assim. Não há dificuldades em se entregar ao Senhor se essa entrega for sincera, sem bajulações, sem escolha de palavras bonitas. Apenas se ajoelhe e abra seu coração ao Pai, sem medo, sem reservas. Se não consegue dizer uma única palavra, deixe que as lágrimas que brotam dos seus olhos e rolam pela sua face as pronuncie em silêncio. O Pai sabe ler cada uma delas, e entendê-las em toda sua profundidade. Se um grito preso na garganta, deixe-o sair com sua dor. Ele, certamente, também o entenderá. Deixe-O ser seu Amigo mais chegado e, o resto, com certeza Ele fará. Confie.

Não limite sua visão de Deus. Não se deixe limitar. Leia a Bíblia, busque auxílio do Espírito Santo para entendê-la, converse sobre a Palavra e aplique-a no seu dia a dia. O Senhor se apresenta para todo aquele que O busca e se dispõe a conhecer, sentir e viver o Seu amor.

Que o Espírito Santo de Deus haja poderosamenta em sua vida, ensinando-o e instruindo-o no amor, misericórdia e justiça de Deus.

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Não terei do que me envergonhar

"Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR. 
Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e O buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos Seus caminhos.
Tu ordenastes os Teus mandamentos, para que os cumpramos a risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os Teus preceitos.
Então, não terei de que me envergonhar, quando considerar em todos os Teus mandamentos.
Render-te-ei graças com integridade de coração, quando tiver aprendido os Teus retos juízos.
Cumprirei os Teus decretos; não me desampares jamais" 
(Salmos 119:1-8)

O Salmista nos orienta sobre a necessidade de guardar a Palavra do Senhor no coração. Não de forma a decorar os capítulos e versículos, mas guardar... Guardar como se guarda  um presente precioso, o qual não se quer perder jamais, porque fora dado por uma pessoa muito especial. Não guardar na caixinha, amarrado com o mesmo laço de fita que dera todo um toque especial aos olhos! Mas guardar onde se possa ver, dividir com aqueles que passarem, com aqueles que chegarem, com aqueles que ficarem. Compartilhar a essência da alegria daquele presente precioso com todo aquele que ainda não recebeu ou, se o recebeu, não ousou tocá-lo por não se achar preparado ou digno.

Bem-aventurados os irrepreensíveis que guardam as Suas prescrições e O buscam de todo coração! Bem-aventurado é uma palavra mais enfática que 'feliz'. Bem-aventurado é ser alguém que desfruta do favor e da graça especiais de Deus, as quais nos foram dadas através do sacrifício de nosso amado Jesus Cristo...!

Ao guardar esse precioso presente no coração, aplicá-lo apesar de todas as dificuldades e empecilhos, dia após dia, não teremos do que nos envergonhar - como diz o salmista no verso 6. Não terei do que me envergonhar, pois sou um exemplo da obediência que há em Cristo. Não terei do que me envergonhar, porque observo e pratico, em amor, a Palavra que saiu do coração do Pai para o coração de todo aquele que se despe de seu eu. Não terei do que me envergonhar, pois por mais densas que sejam as trevas, a luz de Cristo há de brilhar em meus olhos, em meu rosto, em cada sorriso ou lágrima. Não terei do que me envergonhar, porque a Tua destra me conduz pelo caminho estreito da salvação.

Que a Palavra do Senhor caia como semente fértil no solo do teu coração, crie raízes firmes, se torne um carvalho frondoso e inabalável, em nome de Jesus. Amém.


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Excessos...

"Duas coisas te peço; não mas negue, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus." (Provérbios 30:7-9)

Quando ando pela rua, ou olho pelo vidro do ônibus e, até mesmo dentro do próprio ônibus, a palavra que me vem a mente é: excessos. As pessoas estão vivendo as extremidades. Vão de zero a cem em questão de minutos, olhe lá quando não segundos! Explosões de sentimentos, pessoas sempre nervosas, apressadas - sem ás vezes nem saberem bem onde querem chegar! Não se vê o meio termo, a harmonia. Olha, com toda sinceridade, vacilei antes de escrever essa última frase, tentando vasculhar minha memória e encontrar uma cena em que me levasse a ver e pensar: 'Harmonia...'. Me assustei agora a me dar conta dessa constatação.

'...afasta de mim a falsidade e a mentira...', já parou pra pensar a forma como as pessoas têm agido umas com as outras? Conversando com um amigo, ele disse que pede a Deus o tempo todo pra que o ajude a vigiar nos momentos em que vai conversar, contar um caso, pra não dizer além do que realmente foi dito no momento em que tudo ocorria. Isso me fez pensar bastante. Já fiz isso muitas vezes e, se não tiver a mesma vigilância, com certeza absoluta, repito o erro. Parece uma coisa boba, mas fato é que tem se tornado algo rotineiro na vida do ser humano, algo que o leva onde? Exatamente! Aos extremos, aos excessos. 
Peço muito ao Senhor discernimento porque a mentira e a falsidade parecem ter se tornado requisitos indispensáveis para se viver 'harmoniosamente' em sociedade. Harmoniosamente...

Outra coisa que me incomoda profundamente é o fato de tantas igrejas se engajarem em campanhas de prosperidade financeira. É como se todo cristão que não tem o que eles consideram como prosperidade financeira, não fosse verdadeiramente um cristão convertido. O Senhor acrescenta sim na vida de seus filhos que se mantêm fiéis apesar de toda onda ardilosa e perversa que corre o mundo, mas não quer dizer que isso é o indicador de que uma pessoa é convertida. O que seriam dos apóstolos de Cristo nos dias de hoje, heim!?! O que seria do próprio Cristo!

"Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Porque foi subindo como um renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso", Isaías 53:1-3.

Assim era Cristo. Simples, humilde, sem beleza física a qual agrada os olhos dos homens. Dotado de beleza santa, formosura santa! Qualidades que só aquele que ama pode enxergar. Harmonia. Harmonia que vem do coração do Pai, passa pelo coração do Filho e fluí até o seu coração, até o meu coração através do Espírito Santo de Deus.

Excessos. Nas ruas, nos ônibus, nas igrejas. Nas igrejas... Excesso de razões. Excessos. Por que não excesso do ensino da Palavra, de forma genuína como tanto Cristo e os apóstolos, assim como o Pai pediu para que fosse transmitido? Por que não excesso de oração pelos aflitos, pelos cristãos presos, perseguidos, torturados? Por que não excesso de campanhas pela restauração das vidas, pelo batismo no Espírito Santo?
Por que não?

Pense nisso.

Que a graça, o amor e a salvação que há em nosso Senhor Jesus Cristo, seja sobre sua vida.

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Suspiros da minh'alma...

Pai, o Senhor conhece verdadeira, profunda e sinceramente o meu coração. Não há nada que eu possa abrir os lábios e declarar a Ti que seja novo, ou a qual o Senhor possa se surpreender e dizer: 'Isto é novo para mim!'. Não há, da mesma forma, nada de novo que eu possa fazer em relação às varias situações enfrentadas no presente diante do Senhor... Dessa forma, apenas peço para que o Senhor, em Seu infinito amor e misericórdia, me conduza à Sua vontade. Me ensine a ensinar e passar a Sua Palavra, a Bíblia, conforme o Seu coração, inspiração e revelação. Os tempos são maus...

Eu não posso fazer nada de mim, porque tudo vem do Senhor...!  Ás vezes alguns deles parecem não compreender a profundidade disso... Não conseguem compreender que cada passo que derem além das pernas, além daquilo que o Senhor consentir para o seu próprio bem, pode conduzi-los à caminhos obscuros. Parece que ainda não compreenderam que o Senhor, e somente o Senhor sonda os corações e pesa os pensamentos dos homens. Continuam tentando colocar cordas aos Seus dedos para conduzi-los como bem lhes convém. Não perceberam ainda que andam titubeando pelas bordas do rio da graça, de onde correm as águas do Teu Trono, da Tua verdade. Não compreenderam a necessidade de mergulhar e se deixar lavar pelas águas da graça! De se deixarem encher pela excelência do Espírito que nos acolhe como em Seus braços; que limpa até a mais profunda e pérfida sujeira criada e petrificada pelo pecado. Não..., alguns ainda não compreendem...

Ainda não entenderam que não se prepara para a guerra mediante a guerra. Que o deserto é lugar de auto-conhecimento, de entrega a Ti, de conhecer-Te no mais profundo de que Tu te revelas ao homem. Que ali é que vão se aflorar seus sentimentos e o verdadeiro eu vai ecoar pelas areias e ventos! Que ali serão provados pelo inimigo, afrontados por seus mais profundos desejos da carne, e que ali, exatamente ali, vencerão e prosseguirão em conhecer a Cristo cada dia mais; ou sucumbirão a própria carne. (Peço a Deus que a maioria vença e conheça verdadeiramente o Teu coração, tendo em si mesmos este Teu excelente coração!)

Em Tuas mãos, Senhor, entregamos cada um que anda cego pelo mundo afora. Que anda cego pelas igrejas,  presos em ritualismos, convenções, rotinas religiosas. Enrolados em capas imundas e aparentemente belas. Cada um que profere Seu Santo Nome, mas cujo coração está longe..., distante de Ti. A estes, Senhor, peço que atue em cada um deles pelo poder do Teu Espírito de sabedoria, graça, verdade, excelência. 

Em nome de Jesus, amém.


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"Veio, pois, Naamã com os seus cavalos e seus carros e parou à porta da casa de Eliseu. Então, Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e ficarás limpo. Naamã, porém, muito se indignou e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, pôr-se-ia de pé, invocaria o nome do SENHOR, seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso. Não são, porventura, Abana e Farfar, rios de Damasco, melhroes do que todas as águas de Irael? Não poderia eu lavar-me neles e ficar limpo? E voltou-se e foi com indignação. Então, se chegaram a ele os seus oficiais e lhe dirreram: Meu pai, se te houvesse dito o profeta alguma coisa difícil, acaso, não a farias? Quanto mais, já que apenas te disse: Lava-te e ficarás limpo. Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, consoante a palavra do homem de Deus; e a sua carne se tornou como a carne de uma criança, e ficou limpo." (2 Reis 5:9-14)

Mergulhar. Naamã apenas tinha que mergulhar nas águas do rio Jordão e, assim, ficaria sarado de sua lepra. Mergulhar.

Já pensou quantas vezes você mergulha de cabeça em alguns projetos, sonhos, situações, relacionamentos? Já se viu completamente envolvido por algo que você simplesmente não conseguia deixar de fazer porque isso te alegrava e te fazia se sentir completo? Há muitas dessas situações em nossa vida, com certeza! Mas então, um dia você ouve falar de Deus... Mas que Deus é esse que pode curar o meu interior, sarar as feridas da minha alma...? Que Deus é esse? Quero esse Deus pra mim! Você pensa, ou diz em voz alta! Aí você começa a ir a igreja, ou a frequentar uma célula, um grupo de estudos sobre a Palavra de Deus. Até aí, tudo bem, tudo é novidade e você se empolga. Mas chega um momento em que você começa a perceber que é necessário algo mais para conhecer esse Deus que faz brilhar a face de tantas pessoas ao seu redor... Existe uma entrega, ás vezes dolorosa, mas necessária. Existe um rio, no qual você precisa respirar fundo e mergulhar! Nesse rio você vai se encontrar consigo mesmo e..., sim, com Deus. 

Você, à princípio caminha pelas bordas, desconfiado. Afinal de contas você não conhece essas águas e não consegue perceber a profundidade do rio. Naamã viu um rio sujo! Não quis entrar nele, pelo contrário, se indignou. Em seu coração ele pensou: 'Como posso eu, general de um exército, com fama e reconhecimento, mergulhar nessas águas sujas??'. Vaidade de vaidade..., já dizia Salomão! Naamã enxergava apenas aquilo que seu orgulho o fazia ver. Deus, ao contrário, sempre enxerga algo mais. Ao dar o primeiro mergulho, Naamã venceu o orgulho, só depois disso é que ele conseguiu mergulhar de fato no rio.
O Senhor me disse a seguinte frase algumas semanas atrás: 'Se é pra mergulhar, que seja de corpo inteiro'. Conhecer a Deus requer entrar na Sua profundidade e isso só é possível se mergulharmos nas águas do Espírito Santo de Deus. Como? Vencendo o orgulho. Vencendo o medo, a desconfiança, a insegurança, a vaidade. Talvez você precise vencer apenas um destes, talvez mais de um. Você pode declarar com sua boca que quer conhecer a Deus e ser como aquele cristão que você conhece, que sempre diz que tem ouvido a voz de Deus. Para isso, precisa sair da borda, caminhar até o rio e mergulhar na Essência de Deus, nas águas do Espírito. Para tal, só precisa abrir seu coração verdadeiramente, sem máscaras, sem palavras escolhidas ou medidas. Apenas pura e sinceramente.

Lembro que quando comecei a frequentar a igreja, chegava e me ajoelhava diante do altar, e ali orava pedindo a Deus pra me tomar pela mão e conduzir à Sua perfeita vontade. Pra me dar um coração e mente como os de Cristo. E chorava... Assim, dei meus primeiros mergulhos e comecei a conhecer tudo de mais sujo que havia em mim e precisava ser mudado. Mergulhar no rio, é permitir ao Senhor entrar, habitar em sua vida e limpar o seu interior para que dele fluam rios de água viva. O Pai fez sua parte, enviando Jesus que é a nossa ponte, nossa ligação direta com o Pai; e o Espírito Santo, que é nosso Consolador mais querido...!

Talvez você ainda esteja parado na borda do rio, ou na ponta da ponte, pensando se deve ou não mergulhar. Meu conselho? Bem, mergulhe e conheça as profundezas do amor cuidadoso do Pai! Amor que cuida até mesmo na tristeza, pois diante do Senhor até a tristeza pula de alegria...!

Preciso do teu amor
Vou mergulhar nas águas do Espírito
Quero beber dos Teus rios
E saciar a sede
Da minha alma
Quero ir mais fundo Senhor
Deixa o Teu rio me levar
Vem senhor frutifica
o deserto da minha alma
por onde esse rio passar
tudo vai mudar
preciso do teu perdão...
(Soraya Moraes)

Que o Espírito Santo de Deus, o amor do Pai e a graça de Cristo Jesus sejam sobre sua vida abundamente. Como as águas que correm do trono de Deus...

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Profecia do livro de Ezequiel, cap.47

Bom dia, geração eleita. A Paz do nosso amado Senhor e Salvador, Jesus Cristo, o Messias!
Bem, ontem estive com uma amiga e irmã em Cristo, a qual não nos encontrávamos há um considerável tempo. Conversamos sobre a Palavra, sobre os acontecimentos ao redor do mundo e, um desses assuntos me chamou muito a atenção, por isso o dividirei com vocês. 
No livro do profeta Ezequiel, capítulo 47, o Senhor revela uma das profecias que se cumpririam ao se aproximar o tempo da volta de Cristo. Esta profecia se refere ao Mar Morto. 
Segue a palavra revelado ao pastor Juanribe Pagliarin:

Os Mistérios dos Bolaines no Mar Morto

Há milhares de anos surgiu no sul de Israel uma depressão enorme, de aproximadamente 80 quilômetros de comprimento por 18 quilômetros de largura, com uma profundidade insondável, que desce aos abismos da Terra.

Aquela enorme cratera surgiu quando fogo e enxofre desceram do céu e devastaram as cidades impenitentes de Sodoma e Gomorra. A destruição daquelas cidades não é mito. Este fato foi confirmado por Jesus e também por arqueólogos. Que tipo de arma poderia ter sido usada para causar tamanha devastação? As outroras campinas verdejantes da região transformaram-se em uma paisagem estéril, sem vida, como nunca se viu em qualquer outro lugar do mundo! 

Como que para ocultar aquele enorme buraco – considerado o lugar mais baixo da Terra –, Deus fez com que, por milhares de anos, o Rio Jordão despejasse ali as suas águas doces, até que se formasse um enorme lago com a mesma extensão da depressão: 80 km. Porém, como a concentração de sal ali é altíssima, toda água trazida pelo Rio Jordão é imediatamente transformada em uma água imprestável, dez vezes mais salgada do que a água de qualquer oceano! Naquelas águas salgadas, nem mesmo a mais resistente bactéria consegue sobreviver. Qualquer peixe eventualmente transportado pelas correntezas do Rio Jordão morre assim que desagua naquele lago de morte. Para que usemos uma linguagem mais compreensível para o nosso tempo, é como se ali houvesse uma “radiação invisível e misteriosa” que impede, até hoje, a vida naquele lugar. Por isso, aquele imenso lago é chamado de Mar Morto.

Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço das suas águas e, a cada ano, encolhe um metro. Ou seja: literalmente, o Mar Morto está morrendo! Na década de 80, o primeiro-ministro de Israel, Menahem Begin, preocupado em salvar o Mar Morto, projetou transportar as águas do Mar Mediterrâneo através de dutos e despejá-las no Mar Salgado, para reabastecê-lo. Mas o projeto foi abandonado por ser muito oneroso e politicamente impraticável, já que os dutos teriam de passar por dentro de centenas de montanhas e também por territórios hostis a Israel. Desde então, o Mar Morto continuou morrendo, sem que os geólogos, ambientalistas e cientistas pudessem fazer qualquer coisa, a não ser assistir à sua lenta extinção! Nem toda a tecnologia e dinheiro do mundo é capaz de salvar o Mar Morto!

Porém, de alguns anos para cá, de maneira inexplicável, BURACOS MISTERIOSOS, com cerca de 30 metros de diâmetro por 7 de profundidade, começaram a surgir nas praias salgadas e estéreis do Mar Morto. Buracos que surgem do nada e tragam o que estiver sobre o solo, inclusive casas. E de dentro deles, surpreendentemente, ÁGUAS DOCES PASSARAM A TRANSBORDAR! Águas que, apesar de brotarem de um solo extremamente salgado, CONSERVAM-SE DOCES E SAUDÁVEIS! Estes buracos misteriosos estão sendo chamados de “Bolaines” e, hoje, há centenas deles, espalhados por toda a extensão das praias do Mar Morto! E todos brotando e transbordando águas doces!
E este é o mistério: se toda água boa do Rio Jordão que abastece o Mar Morto morre assim que entra em contato com a região de Sodoma e Gomorra, como estes Bolaines transbordam águas que não se corrompem?

A Ciência não tem uma explicação para isto, mas a Palavra de Deus tem!

Quero que você, a partir deste trecho, leia este artigo com a Palavra de Deus aberta no livro de Ezequiel, capítulo 47. Veja o cumprimento desta profecia, que afirma que estas águas misteriosas saem do Santuário de Deus (Ez 47:12).

O nosso planeta, que já exibe todos os sinais da volta iminente do Senhor Jesus (Mt 24 e 25), tem agora mais esta prova inédita de que a Terra está sendo preparada para o Seu Reino de Perfeição já que, no Milênio, não poderá mais existir esterilidade e este único mar morto do mundo terá de desaparecer. Afinal, como no Milênio poderia continuar existindo um Mar Morto, se Jesus é a Ressurreição e a Vida? (Jo 1:4, 3:15, 11:25)

A profecia no livro de Ezequiel diz que as águas incorruptíveis destes Bolaines transbordarão até encher o Mar Morto de vida. Esta profecia está se cumprindo diante dos nossos olhos:
“Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e sendo levadas ao mar, sararão as águas”. (Ez 47:8)

O Mistério dos Bolaines do Mar Morto está intrinsecamente ligado à volta do Messias a este planeta e à implantação do Reino Perfeito de Yeshua.

No Reino do Messias o Mar Morto será o Mar da Vida! A profecia de Ezequiel 47 diz: “E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem este dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro.” (Ez 47:9)

No Milênio, pescadores se ajuntarão às margens do ex-mar morto e estenderão as suas redes para apanhar uma “multidão excessiva de peixe”. Isto é maravilhoso, porque hoje não há nem uma bactéria viva naquele mar! E também nas suas margens, hoje pedregosas e estéreis, “de uma de outra banda, subirá toda sorte de árvore…”. (Ez 47:10-12)
O que isto tem a ver com você?

Como a Palavra de Deus compara cada ser humano a uma árvore (vide: Sl 1:3, Is 61:3, 65:22, Jr 17:8, Mt 12:33, Mc 8:24, Lc 3:9) ali, no Mar Morto, Deus começou a realizar 7 Milagres para aqueles que creem e entram pela fé neste ribeiro de águas vivas. Leia atentamente Ezequiel 47:12 e veja os 7 Milagres das Águas de Deus:
“E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore (1) que dá fruto para se comer; (2) não cairá a sua folha, (3) nem perecerá o seu fruto; (4) nos seus meses produzirá novos frutos, (5) porque as suas águas saem do Santuário; (6) o seu fruto servirá de alimento, (7) e a sua folha, de remédio”.

Quer tomar posse? Se Deus começou a fazer isso na nossa geração é porque estes 7 Milagres são para as “árvores” de Deus, plantadas no Seu Santuário. Não é hora de você sair da Casa do Senhor ou se desviar, porque em breve ocorrerá o acontecimento mais esperado desde que Cristo edificou a Sua Igreja: o arrebatamento dos remidos! Mas isto também anuncia que começará a Grande Tribulação para os que não subirem, num tormento indescritível desde que o mundo é mundo, previsto para durar a metade de sete anos, dias abreviados por causa dos escolhidos, os judeus (Mt 24:22).
Após a grande tribulação, abreviada com a derrota do Anticristo, da Besta e do Falso profeta, Jerusalém sera a capital do mundo e o Messias reinará! Então, esta profecia do livro de Ezequiel se cumprirá plenamente:
“Este é o lugar do Meu Trono e o lugar da planta dos Meus pés, ONDE HABITAREI no meio dos filhos de Israel para sempre…”. (Ez 43:7).

Tudo isso eu vi quando estive no Mar Morto, em maio de 2011. Vi os Bolaines com os meus olhos. Ali, o Espírito Santo me deu a revelação deste mistério[...]
 
Assista ao vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=t9QiCh56Zsk
 
Fonte:
http://www.exibirgospel.com.br/conteudo/artigos/753-o-misterio-dos-bolaines-no-mar-morto.html

A Palavra do Senhor vem se cumprindo a cada dia, de forma veloz. Percebo que o Senhor já começou a separar o joio do trigo. Não é tempo de se brincar de cristão. Não é tempo de se viver de titulos e cargos. Não é tempo de se achar mais santo do que o irmão. 
É tempo de se derramar verdadeiramente, do fundo do coração aos pés do Senhor. Serví-Lo não de boca, mas em espírito e verdade.


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Vencendo os Inimigos do Crescimento Espiritual.

A sabedoria nos revela que o Senhor é a fonte de todo crescimento espiritual. E, também, que nem todo progresso espiritual acontece sem oposição e que tal oposição virá, às vezes, por meio de pessoas.
Por isso, à medida que crescemos espiritualmente - o que nós todos, obviamente, deveríamos fazer - devemos agir com discernimento.
Se formos discípulos sábios, saberemos distinguir que a origem de muitos ataques verbais é, na verdade, um ataque de nossos adversários espirituais.
Assim, podemos perceber a verdade de Efésios 6.12, que nos revela que "nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão".
Por meio de um sábio discernimento, poderemos reconhecer o ataque do inimigo, uma vez que este usa outras pessoas para nos aborrecer, irar ou desanimar. Ter em mente que a pessoa que nos ataca não é nossa inimiga nos ajudará a prosseguir no caminho do crescimento espiritual.
Há algumas maneiras de se vencer os ataques do inimigo.
Em primeiro lugar, entender que ser sábio é estudar um assunto antes de tomar qualquer decisão e não comentá-lo com ninguém até ter a certeza da vontade do Senhor sobre o mesmo (Neemias 2:12-16).
Em segundo lugar, esperar ser maltratado, em vez de se surpreender, ou se desanimar com isso, quando estiver trabalhando na obra de Deus (Neemias 2:19).
Em terceiro lugar, ter consciência de que qualquer demonstração de ajuda dada ao povo de Deus irritará nosso adversário espiritual e reconhecer que muitas inimizades são espiritualmente motivadas (Neemias 2:10).
E, finalmente, perceber e rejeitar toda profecia negativa vinda de fontes suspeitas (Neemias 6:12).

Fé Viva.

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Pão Diário - Expectativa.

Leitura Bíblia: João 4:46-53.

A Palavra do Senhor é verdadeira; Ele é fiel em tudo o que faz. Sl. 33:4.

Se a história que você acabou de ler fizesse parte de um seriado, daqueles em capítulos na imprensa ou na televisão, o autor certamente interromperia a narrativa após o versículo 50 com algo como:
"Como o oficial encontrará seu filho? Não perca o próximo capítulo!"
Para João, o que importava não era deixar o leitor nessa expectativa, mas aquele oficial certamento passou por essa sensação. Entre o encontro com Jesus e o reencontro com seu filho havia uma viagem de Caná a Cafarnaum, e o texto diz que ele só chegou ao destino no dia seguinte.
Aflito como estava pela cura do filho, imagino a tensão que ele sentiu nesse intervalo. O relato diz apenas que ele confiou na palavra de Jesus, apesar de Jesus lhe ter negado seu primeiro pedido - de acompanhá-lo até o lugar.
É verdade que, com isso, Jesus transmitiu segurança ao mostrar tranquilamente que sabia o que estava dizendo e fazendo. Se o acompanhasse, a expectativa talvez não fosse menor: Jesus vai examinar o rapaz - será que vai conseguir fazer algo? Aqui o homem já partiu com a promessa de atendimento - mas era apenas uma promessa, nada visível.
Para nós, levanta-se diante dessa história a questão de como lidamos com as promessas de Deus, porque Ele também não nos acompanha visivelmente. No entanto, ao ler a bíblia, encontramos com frequência suas promessas para nós - não necessariamente de cura de doenças, como aqui, mas do seu cuidado com nossa vida e de orientação para ela, de seu amor e misericórdia diante de nossas debilidades e falhas. Mas ainda, para nos tornar cada vez mais semelhantes a ele mesmo (2Pe.1:4).
O procedimento daquele oficial pode ensinar-nos a ficar tranquilos a respeito do que Deus promete, mesmo se durante algum tempo ainda ficarmos sem enxergar nada, porque, como diz o versículo em destaque, Deus é fiel e sua Palavra não falha.

A confiança tranquila em Deus também é uma forma de adorá-Lo.

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Pão Diário - Construa Pontes.

Leitura Bíblica: Neemias 2:1-20.

A obra é grande e extensa e estamos separados, distantes uns dos outros, ao longo do muro. Do lugar de onde ouvirem o som da trombeta, juntem-se a nós ali. Nosso Deus lutará por nós!
(Ne. 4:19-20)


Neemias não foi somente o reconstrutor dos muros de Jerusalém, uma importante missão que recebera de Deus. Ele sabia que sozinho não seria capaz de realizar tal obra e assim tornou-se um grande construtor de "pontes" entre as pessoas, conforme vimos no texto de hoje. Sofreram oposição, alguns desanimaram e ainda havia a ameaça de uma batalha, mas ele uniu o povo para que a obra fosse terminada.
Vivemos em um mundo contraditório. Enquanto as grandes empresas e nações tratam de associar, a cada dia mais pessoas vão entrando em um processo de isolamento.
Poucos são os motivos que levam as pessoas a sair de casa, menos ainda os que fazem relacionar-se umas com as outras. As casas estão bem equipadas com televisores, DVDs,
som da última geração, jogos ultramodernos e computadores que se conectam com o mundo. Tudo isso traz um sentimento de autossuficiência, a ponto de muitos pensarem que não precisam de mais ninguém. Esta situação já atingiu os cristãos - nem todos dão a devida atenção aos relacionamentos com os irmãos, um dos grandes tesouros da vida cristã.
O cristão vive num ambiente hostil e a união é o segredo que nos garantirá a vitória em Cristo Jesus.
Portanto, ainda antes de iniciarmos a construção dos "muros" - uma tarefa ou alguma obra para o nosso Deus - deveríamos iniciar a recostrução das pontes entre nós.
Para isso, perdoe antigas ofensas ou peça perdão pelas que cometeu; gaste mais tempo conversando com as pessoas; visite-as; prepare um jantar e convide alguém que conhece há anos, mas só vê de vez em quando... Enfim, sejamos construtores de pontes - elas garantem nossa união e nos ajudam quando as adversidades abalam nossa vida.

Construir muros é mais fácil; construir pontes é mais importante.

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Tatuado

Te tenho tatuado em minha pele, em meu peito, em meu coração, Senhor Jesus. Te tenho marcado em minha alma, meu espírito, meu respirar. Tenho em meu rosto Seu contorno, Seu toque, Sua arte. Sou parte de Sua obra-prima, sua filha, sua menina. 
Pai, Filho, Espírito Santo. Três, sendo apenas um, com suave delicadeza e gentileza, modelaram os contornos da Terra. Deram graça e suavidade há algo que antes era sem forma e vazia... Quantas vezes nos sentimos assim, sem forma e vazios? Quantas vezes precisamos ser levados 'a cabana' para sermos tratados de nossas feridas dolorosas que brotam de dúvidas, que geram medos, desconfianças... Quantas e quantas vezes. Quantas vezes somos carregados nas coloridas asas do Espírito, levados ao colo do Filho e deixados aos cuidados do Pai. E ainda assim, duvidamos, titubeamos, cambaleamos nas estradas que edificamos com nossas próprias mãos, as quais ferem nossos pés com as pedras que teimamos em não recolher e atirar ao lago da graça de Deus. Lago de infinitas águas de misericórdia. Andamos às bordas, desconfiados da profundidade das águas, desconfiados dos segredos que essas águas guardam. Sempre tão desconfiados... Sempre sem tecer junto, fiar junto. Sempre tecendo e fiando sozinhos em nossa imaginária róca. Ali, sentamos e fiamos pontos confusos dos quais nem nós mesmos compreendemos! Emaranhados e mais emaranhados. Enquanto isso, lá estão eles, o Pai, o Filho e o Espírito a observar em silêncio. Em silêncio, sim, pois nos ocupamos freneticamente daquilo que julgamos certo, de nossas idéias mirabolantes e pensamentos pertinentes que ditam nossos passos. Não há lugar para a doce voz do Onipotente, Criador de todo universo. Não, não há lugar. E, ali, andando às bordas do rio da graça de Deus, tendo aos braços nossa róca de fiar, vamos em círculos. Pobres de nós... Toda riqueza contida no rio da graça de Deus não se compara às riquezas pueris do mundo...
Mergulhar ou não neste rio, é uma escolha de cada um. Não é algo que se imponha, que se ordene. É algo que brota da semente do amor de Cristo lançada com graça, mansidão, sabedoria, gentileza, cuidado em cada coração abatido, triste, desconfiado, cauterizado, ferido... Após a escolha, após o mergulho nas profundezas do coração de Deus, Ele fica marcado, tatuado, irremovível em nós. Vale a pena o mergulho. A róca? Bem, a róca sai de suas mãos, direto para as mãos d'Aquele que nunca erra, nunca perde batalha, nunca abandona, nunca desvia o olhar de ti.

((por Gisele Ávila))

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Eu compreendo a sua dor...

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação de que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo." (2 Coríntios 1:3-5)

Aparentemente eu e você valemos muito. Por que Jesus viveu  na terra todos aqueles anos? Quando pensamos que foram apenas 33 anos... Apenas... Em 33 anos Ele passou por muitas situações. Suportou viagens longas à pé sob o sol escaldante, longos dias e temperamentos rudes. Suportou a hipocrisia e falsidade dos homens. Por que Ele fez isto? Porque Ele quer a sua confiança. Mesmo sua atitude final na terra tencionava ganhar sua confiança. Leia João 19:28-30 (A morte de Jesus). Esse foi o ato final da vida de Jesus. Na conclusão de sua vida terrena, ouvimos o som de um homem sedento. E, através de sua sede - através da esponja e do vaso cheio de vinagre - Ele faz seu apelo final: Você pode confiar em mim
Jesus. Lábios rachados, garganta tão seca que não podia engolir e a voz tão rouva que mal podia falar. Ele tinha sede. Para saber a última vez em que estes lábios foram molhados, é necessário voltar 12 horas até a refeição. Desde o gole naquela taça de vinho, Jesus habia sido cuspido, cortado, humilhado, açoitado. Ele havia carregado a vruz e suportado pecados, sem beber qualquer líquido para aliviar sua garganta. Ele estava com sede.
Então, porque Ele não fez algo sobre isso? Será que não podia? Não transformou Ele água em vinho? Não dizem as Escrituras a respeito d'Ele: "Converte o deserto em lagos..." (Salmos 107:35); e "converteu o rochedo em lago de águas..." (Salmos 114:8)? Não disse Deus: "Porque derramarei água sobre o sedento..." (Isaías 44:3)? Então, porque Jesus suportou a sede? Por que Ele ficou cansado em Samaria (João 4:6); perturbado em Nazaré (Marcos 6:6); e furioso no templo (João 2:15)? Por que dormiu no barco no mar da Galiléia (Marcos 4:38); ficou triste no túmulo de Lázaro (João 11:35), e teve fome no deserto (Mateus 4:2)? Por quê? Por que Ele teve sede na cruz? Ele não precisava ter sede. Não, pelo menos, no nível que teve. Seis horas antes lhe haviam oferecido algo para beber, mas Ele recusou. (Leia Marcos 15:22-24). 
Antes de o cravo ser pregado, foi-lhe oferecido uma bebida. Marcos diz que o vinho estava misturado com mirra. Mateus o descreve como vinagre com fez. Ambos, mirra e fez, contêm propriedades sedativas que amortecem os sentidos. Mas Jesus recusou. Ele recusou-se a ser sedado, optando por sentir a força total de seu sofrimento. Por quê? Por que Ele suportou todos estes sentimentos? Porque Ele sabia que você também os sentiria. Ele sabia que você sentiria casanço, perturbação, sono, fome e raiva. Sabia que você sentiria dor. Se não dor corporal, a dor da alma... Dor muito aguda para qualquer droga. Sabia que você sentiria sede. Não só de água, mas sede da verdade, e verdade que salta de um Cristo sedento é: Ele compreende.
E por Ele compreender, podemos nos chegar a Ele. A falta de compreensão, por diversas vezes nos afasta das pessoas. Elas não estão em nossa pele! Por mais que vivam uma situação parecida, não compreenderão verdadeiramente nossos sentimentos. Jesus, por sua vez, sabe e pode. Ele já passou, em sua vida na terra, pelas mesmas situações e sabe como você se sente. (Leia Hebreus 4:15-16)
Um marinheiro que está se afogando não pode ajudar a outro marinheiro que também está se afogando. Um prisioneiro não pede a outro prisioneiro que o liberte. Ele sabe que precisa de alguém mais forte do que ele. A mensagem de Jesus através da esponja embebida em vinagre é esta: Eu sou essa pessoa. Confie em mim.

Jesus recusou-se a ser entorpecido por aquilo que o mundo lhe ofereceu. Ele não aceitou o falso alívio. E nós? Temos nos deixado entorpecer pelas falsas promessas de felicidade e alívio imediato do mundo? Temos nos deixado engessar por aquielo que nossos olhos naturais contemplam? Como temos reagido? Como você tem reagido?

Que a graça, a misericórdia e o amor de Deus, que excedem todo o entendimento, seja sobre sua vida em nome de Jesus Cristo, nosso amado e gentil Salvador.


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O incomparável amor de Cristo...

"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.(1 João 3:1)
"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai...". Jesus, quando caminou por este mundo, nos deixou exemplos e ensinamentos preciosos. Dentre eles, vemos os atributos, qualidades de Se coração!
1º) O coração de Jesus era puro - Ele era adorado por milhares, mas ainda assim contentava-se com uma vida simples; foi desprezado, mas mostrou-se sempre disposto a perdoar. Após sua convivência com Jesus, João concluiu que "nele não há pecado" (1 João 3:5).
2º)  Jesus possuia um coração sereno - enquanto os discípulos, muitas vezes, inquietavam-se pelas circunstâncias, Ele orava... Pedro puxou sua espada para lutar com os soldados, mas Jesus levantou a mão para curar. Seu coração estava em paz. Havia um propósito em seu coração. Seu único objetivo era salvar a humanidade dos seus pecados. (Leia Evangelho de Lucas 19:10)
Jesus passou mais de três décadas entre a sujeira e o lamaçal de nossos pecados, e ainda assim enxergou beleza em nós a ponto de morrer por nossos pecados. Por quê? Por que além de possuir um coração puro, sereno, tranquilo, Ele possuia um coração espiritual. Sua intimidade com o Pai e o Espírito sempre  O fizeram enxergar além do que nossas próprias limitações nos permitem ver. Quais limitações? Insegurança, baixa auto-estima, desprezo por si mesmo, orgulho, malícia... Tais sentimentos formam uma barreira entre nós e um relacionamento profundo e verdadeiro com Deus. Fazem nossos corações parecerem tão distantes do d'Ele... Ele é puro; somos gananciosos. Ele é pacificador; comos contenciosos. Ele tem propósito; nós somos distraídos. Ele é agradável; somos irritantes muitas vezes... Ele é espiritual; somos materialistas... A distância entre nossos corações e o d'Ele parece imensa... É como se estivesse diante de um oceano imenso e precisamos chegar até o outro lado! Mas, uma das maiores, porém desapercebidas, promessas de Cristo é esta: se você entrega sua vida a Jesus, Ele entrega-se a Si mesmo por você. Ele faz do seu coração a sua própria casa. Paulo diz de forma simples e suave: "Cristo vive em mim", Gálatas 2:20.
E em você? Cristo já foi recebido verdadeiramente em seu coração, como um morador onde o contrato de habitação tem validade eterna?
Se você já entregou-se plena e sinceramente a Jesus Cristo, Ele já habita em você. Ele já se mudou, desfez suas malas e está pronto para começar a redecorar seu coração! Você está disposto a entregar tudo para o Arquiteto e Paisagista do universo?


*Grande parte desta palavra foi extraída do livro "Simplesmente como  Jesus", de Max Lucado.

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Um dia após o outro...

"Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que O amam." (Tiago 1:12)
Bem, pode-se dizer que um dos atributos que o Senhor mais tem trabalhado em minha vida é a perseverança... Há dias, com toda sinceridade, que acho que não vou dar conta de metade das coisas inesperadas que me acontecem, e é exatamente nesses momentos que vejo o quão frágeis nós somos. Sabemos que há tempo pra todo propósito debaixo do céu, mas também sabemos que somos bem inseguros muitas das vezes e que isso gera uma ansiedade que só a graça e o amor de Deus podem cobrir e aliviar. Tenho passado por momentos, de alguns meses pra cá, que simplesmente não consigo entender o que está acontecendo a grande maior parte do tempo e quando acho que algo foi resolvido, percebo que ainda não chegou plenamente a esse ponto. E nessas horas o que fazer? Orar. Orar e confiar em Deus. Orar e pedir pela misericórdia do Senhor, por Seu discernimento e mansidão. É o que tenho feito há dias... Perseverar é bem difícil ás vezes. Acredito que não sou a única filha de Deus que tem passado por essa batalha. Com certeza, não sou. Continuo sem respostas para algumas das minhas questões mais pertinentes no que diz respeito ao ministério. Talvez ainda não seja hora de ouví-las, ou talvez o Senhor já tenha dito e eu não entendi... Não sei, não sei mesmo. Meu coração anseia por servir ao Senhor porque Ele sabe que amo fazer o que Ele me ensinou! Paro e penso em tudo que já passei até hoje, e não consigo imaginar que foi tudo em vão. Eu sei que o Senhor tem propósito até nos meus erros, que não foram poucos. Gostaria de errar menos... Peço ao Senhor pra me ajudar a fazer Sua vontade da melhor forma possível, assim como peço pra que Ele me conduza porque cambalear é muito fácil...! Não somos perfeitos, mas podemos andar da melhor maneira possível se deixarmos o Espírito de Deus guiar nossos passos, conduzir nossa caminhada. Isso é algo pra se aprender todos os dias, todos.
Tem passado pelo deserto também? Glorifique ao Senhor! Deserto é lugar de vitória e o Senhor não nos prova além de nossas forças. Acha que não vai mais aguentar? Já pensei isso tantas vezes... E olhe que já me vi chegar ao limite em várias ocasiões, e nessa hora, senti a mão de Jesus me segurar. Ai!, de mim se Ele não segurar...

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