A Dança Profética
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| Dançando pelo Espírito de Deus |
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| Dançando pelo Espírito de Deus |
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| Ouve-me, oh Pai... Preciso de Ti. |
Leitura Bíblia: João 4:46-53.
A Palavra do Senhor é verdadeira; Ele é fiel em tudo o que faz. Sl. 33:4.
Se a história que você acabou de ler fizesse parte de um seriado, daqueles em capítulos na imprensa ou na televisão, o autor certamente interromperia a narrativa após o versículo 50 com algo como:
"Como o oficial encontrará seu filho? Não perca o próximo capítulo!"
Para João, o que importava não era deixar o leitor nessa expectativa, mas aquele oficial certamento passou por essa sensação. Entre o encontro com Jesus e o reencontro com seu filho havia uma viagem de Caná a Cafarnaum, e o texto diz que ele só chegou ao destino no dia seguinte.
Aflito como estava pela cura do filho, imagino a tensão que ele sentiu nesse intervalo. O relato diz apenas que ele confiou na palavra de Jesus, apesar de Jesus lhe ter negado seu primeiro pedido - de acompanhá-lo até o lugar.
É verdade que, com isso, Jesus transmitiu segurança ao mostrar tranquilamente que sabia o que estava dizendo e fazendo. Se o acompanhasse, a expectativa talvez não fosse menor: Jesus vai examinar o rapaz - será que vai conseguir fazer algo? Aqui o homem já partiu com a promessa de atendimento - mas era apenas uma promessa, nada visível.
Para nós, levanta-se diante dessa história a questão de como lidamos com as promessas de Deus, porque Ele também não nos acompanha visivelmente. No entanto, ao ler a bíblia, encontramos com frequência suas promessas para nós - não necessariamente de cura de doenças, como aqui, mas do seu cuidado com nossa vida e de orientação para ela, de seu amor e misericórdia diante de nossas debilidades e falhas. Mas ainda, para nos tornar cada vez mais semelhantes a ele mesmo (2Pe.1:4).
O procedimento daquele oficial pode ensinar-nos a ficar tranquilos a respeito do que Deus promete, mesmo se durante algum tempo ainda ficarmos sem enxergar nada, porque, como diz o versículo em destaque, Deus é fiel e sua Palavra não falha.
A confiança tranquila em Deus também é uma forma de adorá-Lo.
Leitura Bíblica: Neemias 2:1-20.
A obra é grande e extensa e estamos separados, distantes uns dos outros, ao longo do muro. Do lugar de onde ouvirem o som da trombeta, juntem-se a nós ali. Nosso Deus lutará por nós!
(Ne. 4:19-20)
Pai, Filho, Espírito Santo. Três, sendo apenas um, com suave delicadeza e gentileza, modelaram os contornos da Terra. Deram graça e suavidade há algo que antes era sem forma e vazia... Quantas vezes nos sentimos assim, sem forma e vazios? Quantas vezes precisamos ser levados 'a cabana' para sermos tratados de nossas feridas dolorosas que brotam de dúvidas, que geram medos, desconfianças... Quantas e quantas vezes. Quantas vezes somos carregados nas coloridas asas do Espírito, levados ao colo do Filho e deixados aos cuidados do Pai. E ainda assim, duvidamos, titubeamos, cambaleamos nas estradas que edificamos com nossas próprias mãos, as quais ferem nossos pés com as pedras que teimamos em não recolher e atirar ao lago da graça de Deus. Lago de infinitas águas de misericórdia. Andamos às bordas, desconfiados da profundidade das águas, desconfiados dos segredos que essas águas guardam. Sempre tão desconfiados... Sempre sem tecer junto, fiar junto. Sempre tecendo e fiando sozinhos em nossa imaginária róca. Ali, sentamos e fiamos pontos confusos dos quais nem nós mesmos compreendemos! Emaranhados e mais emaranhados. Enquanto isso, lá estão eles, o Pai, o Filho e o Espírito a observar em silêncio. Em silêncio, sim, pois nos ocupamos freneticamente daquilo que julgamos certo, de nossas idéias mirabolantes e pensamentos pertinentes que ditam nossos passos. Não há lugar para a doce voz do Onipotente, Criador de todo universo. Não, não há lugar. E, ali, andando às bordas do rio da graça de Deus, tendo aos braços nossa róca de fiar, vamos em círculos. Pobres de nós... Toda riqueza contida no rio da graça de Deus não se compara às riquezas pueris do mundo...
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